junho 2013 | Ler para Ser

Há palavras.. ( 8ºC) .

Há palavras.. ( 8ºC) .

terça-feira, 4 de junho de 2013

Através dos livros e dos filmes, conhecemos personagens que nunca esquecemos e que, frequentemente, passamos a considerar heróis da nossa vida.
Imagina que, num belo dia, encontras uma das tuas personagens preferidas. Escreve um texto narrativo, correto e bem estruturado, em que relates esse encontro invulgar.
 
Encontro com a minha personagem favorita 

Passou já algum tempo desde a minha última “aventura”, se assim se pode chamar, mas, perante os acontecimentos destas últimas semanas, acho que valem a pena e a tinta para as escrever.
Tudo aconteceu numa noite tranquila, em Londres, há duas semanas, enquanto estive de férias.
A cidade estava coberta por um denso nevoeiro ,não podia ver para além de dois metros do nariz. Foi nessa noite que decidi passear pelas ruas sombrias da cidade.
Caminhei rapidamente no passeio de cimento. Subitamente, senti um arrepio pelas costas e a brisa fria na cara. Tive a sensação de que não estava sozinho... que estava a ser perseguido.
Olhei para trás, mas ninguém estava lá.

-Devo estar a sonhar.- disse baixinho a mim próprio.

-Mas não estás, meu amigo.- respondeu-me uma voz forte e rígida.

Admito agora que a minha alma quase saltou do meu corpo ao ouvir isso. Voltei a olhar em frente e encontrei-me cara-a-cara com um homem, bem alto, vestido num fato cinzento e com um chapéu a esconder-lhe a cara.
-Hum...-começou ele, apoiando-se na sua bengala- és um rapaz determinado, mas pouco organizado e misterioso.
-E o que te leva a dizer isso?- perguntei eu , chocado com o homem.
-Como não fugiste quando me viste, és um rapaz teimoso, determinado. Tu levas contigo um bloco de notas que utilizas para anotares o que tens que fazer, ou seja, esqueces facilmente, que é o mesmo que não ser bem organizado. Também te vestes com roupas de cores escuras. Estás sempre a tentar esconder, mas não das outras pessoas. Escondes segredos.
Tentei falar, mas não consegui. Fiquei espantado com as deduções dele. Tive que engolir o meu orgulho e admitir-lhe.
-Uau! Como é que conseguiu fazer isso?
-Elementar, meu caro.- respondeu ele- Isto é o poder de dedução.
-Já que sabe tanto sobre mim,- disse eu – diga-me algo sobre você
-Porque não me dizes tu?- respondeu-me ele, sorrindo.
Para mim, foi um quebra-cabeças .Que fazer? Que dizer? Dizer-lhe algo sobre ele? Ele é que fazia as deduções! Tive que me concentrar. A sua maneira de falar o facto de se apoiar numa bengala, a maneira como vestia...lembravam-me alguém que me era familiar...
-És Inglês.- comecei eu- És certamente de cá, tens por volta de 40 anos e trabalhas para a polícia.
Ele felicitou-me com uma salva de palmas. Estendeu-me a mão e apertei-o com toda a felicidade.
-Parabéns, meu caro.- disse ele- Agora, se me deres licença, tenho assuntos a tratar.
-Mas como se chama?- eu perguntei, curioso.
Olhou para mim, com um sorriso terno, como se eu já soubesse a resposta. E assim, desapareceu no nevoeiro.
E foi primeira e última vez que o vi. Na manhã seguinte segui os mesmos passos. Encontrei-me em Baker Street, a rua dos padeiros,
a frente do apartamento 221B. Foi nesse momento que deduzi quem era ele. E tu, sabes quem é?


Sean Michael S-Johnson, aluno do 9ºC

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Texto de Opinião

Educação Sexual na Escola: sim ou não?


            Na minha opinião, a existência de um espaço ou de uma disciplina, na escola, que trate assuntos relacionados com a sexualidade humana, ao longo de todo o período de escolaridade obrigatória, é extremamente importante e útil.
         De facto, à medida que o tempo passa, a criança cresce, quer física quer mentalmente, até ao momento em que entra numa fase completamente nova, repleta de dúvidas e de inseguranças - a adolescência. Nesta fase, os jovens não têm abertura suficiente para exporem as suas dúvidas e, até, medos, a alguém, independentemente de ser familiar ou não, e essas dúvidas e até desconhecimentos podem resultar num ato irrefletido e inconsciente, como por exemplo, numa gravidez precoce ou na contração de uma infeção sexualmente transmissível.
            Assim , a educação para a sexualidade permitiria  o esclarecimento de muitas e importantes dúvidas, que poderiam prevenir ou remediar um ato mais grave.
        No entanto, penso que a família deverá ter um papel mais ativo e presente, sendo a escola um  um complemento de formação e educação, até porque, temas deste género são sempre polémicos e há famílias que não veem com bons olhos a abordagem deste tema  nas escolas.
          Para concluir, a educação sexual devia ser obrigatória pois  a existência de sessões de esclarecimento, prevenção e sensibilização para os perigos da sexualidade derrubariam   mitos e ideias vulgares que  tomam conta da mente dos mais jovens e ingénuos.             Inês Marques 9ºA

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