março 2011 | Ler para Ser

Há palavras.. ( 8ºC) .

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Encontro com Pedro Seromenho

Hoje, a nossa escola recebeu o escritor Pedro Seromenho. Integrada na nossa Semana da Leitura,  este encontro, da iniciativa da nossa Biblioteca Escolar, teve como público, nós, os alunos do sétimo ano, turmas A, B e C.Também estiveram presentes alguns alunos do 10º C.
O escritor , que também é ilustrador, começou por nos  falar  dos seus livros, designadamente, « Porque é que os animais não conduzem?» e «  900 -  História de Um Rei ». Depois, e partindo de sugestões dos alunos,  o nosso convidado foi  desenhando, a traços largos, um  bonito desenho, que poderia ser ponto de partida para uma história. Já na parte final, pudémos colocar-lhe algumas questões sobre os livros « A Nascente de Tinta » e « O Reino do Silêncio» que lemos no Plano Nacional de Leitura.  Ficámos  a conhecer um pouco por alto ( porque o segredo é a alma do negócio! ),  o próximo livro de Pedro Seromenho e os seus futuros projectos. Falou-nos também dos seus gostos, como leitor, quando era  da nossa idade.  A conversa continuou à volta de livros, desenhos, fantasia, e da sua editora « Paleta das Letras».No fim, houve autógrafos e dedicatórias.
Esperamos voltar a estar com Pedro Seromenho no próximo ano e lermos mais livros seus.


 Eis algumas impressões dos alunos:

« Eu gostei muito deste encontro, porque o Pedro Seromenho sabe conversar connosco, sabe comunicar.
Depois tambem gostei muito quando ele desenhou para nós, pois ele tem muito experiência e talento para o desenho. Foi muito baril.» Rodrigo 7ºC/Nº12 : )

« O encontro com o Pedro Seromenho foi engraçado e inovador, pois nunca vi nenhum autor mostrar os seus dotes de artista.» José Batista 7ºC/Nº18

«A presença do escritor Pedro Seromenho na nossa escola foi muito positiva, pois inspirou e aumentou bastante o amor e o apetite pela leitura. Foi,sem dúvida um momento, e grande alegria e inspiração!»
Ana Margarida 7ºC nº1.

«O evento que decorreu no pavilhão da nossa escola na passada sexta-feira, na minha opinião, foi o melhor evento do ano. O pedro seromenho é um escritor prodígo e tem um caracter muito divertido. Foi muito interessante!»
 Augusto Silva Nº3 7ºC

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um outro desenlace para o conto « Abyssus Abyssum» de Trindade Coelho


Os dois irmãos deixaram-se levar pela forte corrente do rio até que o barco foi parando, muito lentamente, na margem do rio. Era já manhã. A neblina que se fazia sentir não permitia que se visse bem. Mesmo assim, por detrás de umas árvores, via-se uma enorme casa coberta por musgo esverdeado, escuro de tão velho ser. Os dois irmãos, tremendo de frio, ainda tremeram mais de medo, vendo aquela casa assustadora.

Um velho lenhador, que vivia nessa mesma casa, apercebeu-se do barulho. Mal abriu a fresta da porta velha e perra, viu os dois irmãos, tremendo de medo e frio.

-Meus pequenotes, entrem, entrem não tenham medo que eu não faço mal.Vê-se pela vossa cara que estão cheios de frio.

-Sim, senhor, muito obrigado, não sabe do que nos tirou.- murmurou o Manel

-Ah, sim? Então o que se passou?- interrogou o lenhador.

- Ontem à tarde, sem a nossa mãe saber, fomos andar de barco. Há já muito tempo que queríamos fazer isto... depois as estrelas, aquela estrela enorme, brilhante, sempre a piscar e a olhar para nós, parecia que nos chamava...perdemos o controlo do barco, adormecemos e viémos parar aqui a sua casa. Estamos perdidos, a nossa mãe não sabe de nós, deve andar muito preocupada à nossa procura!- queixou-se o mais novito.

-Já vos estou a perceber! Mas se quiserem, eu levo-vos para casa, é só dizerem-me o caminho e eu acompanho-vos a casa.

Os dois irmãos e o velho lenhador caminharam pela misteriosa floresta. Ouviam-se chilreios da passarada, uma velha cotovia cantava no cimo de um grande e velho cedro.

Percorreram quilómetros e quilómetros até que chegaram a entrada da aldeia. Era já dia e o

sol ia bem alto. Deveria ser já meio dia quando chegaram a casa.

A mãe apercebeu-se logo da chegada dos seus filhos. Saiu rapidamente pela porta, chorosa , mas também muito alegre por os ver. Abraçou-os e tornou a lembrar-lhes o perigo daquele rio.

Os dois irmãos, com medo da mãe, pensando que ela ia reagir ma,l disseram:

-Minha mãe, pedimos muitas desculpas ! Nós estávamos muito entusiasmados em navegar naquele belo e maravilhoso barquinho. ...Todos os dias, da janela do nosso quarto avistávamos o barco... Desculpe-nos, minha mãe, nós juramos que nunca mais fazemos uma coisa destas. Rodrigo 7º C

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