2011 | Ler para Ser

Há palavras.. ( 8ºC) .

Há palavras.. ( 8ºC) .

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sorriso



Passeando na rua
Vi um mendigo a pedir.
Não tendo dinheiro para dar
Limitei-me a sorrir.

Dúvida, tristeza,
Amor sem riqueza,
Vi no seu olhar.

Num acto de amor
Fui buscar uma flor
Para lha poder dar.

Eu com sorriso posto
E o mendigo já a sorrir
Uma lágrima desceu para o rosto
E o amor se fez sentir.

Sei agora que o sorriso
É fonte de alegria
Dá ao mundo o que é preciso
O ideal de cada dia.

Simples gesto de bondade
Que faz uma luz reluzir
Traz mais felicidade
Todo o mundo tem que sorrir. Tiago Quintas, 8º C

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Repórter na Aula de Português....

Reportagem do Festival de Música do Sudoeste


18 Horas: Está um dia bastante quente, a brisa do mar, a poucos metros do recinto, faz-se sentir com pouca intensidade.
O Festival do Sudoeste  é um festival bastante conhecido dos  jovens. Nota-se  a euforia e agitação de todos. Vários jovens já montam as  tendas onde vão passar a noite e outros  chegam,ainda, bastante apressados e agitados para não perder tempo” Vamos montar a tenda para nos despacharmos, à noite queremos ouvir o David Guetta”, diz uma jovem bastante animada.

21 Horas: À noite, a euforia e a agitação continua a fazer-se sentir. Está tudo a postos para o grande concerto do David Guetta no palco TMN ”Estou aqui de propósito para ver o David Guetta atuar”, diz um jovem no meio do barulho e agitação.
Os jovens atropelam-se por um lugar à frente.

24 Horas: O concerto acabou, mas o jovem ainda estão eufóricos e teimam por mais música”Ainda é cedo, queremos mais música”,grita um jovem. Outros dizem”Hoje vai ser até de manhã”.

12 Horas: Alguns jovens já acordaram outros ainda dormem. Dirigem-se para os balneários.
        Esperam ansiosos por mais uma noite de grande animação e música.”Ontem o concerto foi um máximo, hoje espero que se repita”, afirmam os jovens.
Este primeiro dia do festival sudoeste ficou marcado pela grande animação e festa. (Beatriz, nº 12 )

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Tintin e o Ouro Negro

Achei a historia muito engraçada, há  sempre aventura, ação e muito suspense.
 No entanto, para  quem gosta muito do cãozinho Milu, neste livro ele entra pouco.
Contudo, gostei muito do livro e aconselho-vos a lê-lo.
A historia fala de um homem que anda a sabotar a gasolina para ela excplodir.
O Tintim e os seus amigos detetives andam a ver se apanham o culpado disto tudo.
Se queres saber mais lê-o. Bruno Figueiredo, 8º C

domingo, 6 de novembro de 2011

A Reportagem

Depois de  lecionada a reportagem, um dos géneros jornalísticos mais importantes,   na aula de língua Portuguesa também, fizémos algumas:


 Festival do Sudoeste - O Reino da Música

 

São 18 horas. A agitação paira no ar, a ansiedade de entrar naquele tão falado festival permanece na enorme fila de espera. Algumas das tendas já estão a ocupar o seu lugar e já se começa a notar algum cansaço devido ao calor tão exaustivo. Mas nada disso acaba com a alegria dos jovens  que cantam e dançam alegremente. “A minha barriguinha já começa a dar horas” queixa-se uma jovem impaciente numa tasca que está mesmo com lotação esgotada.
Anoitece e faltam breves instantes para a tão esperada atuação de Filipe Pinto. É um pouco difícil a movimentação à frente do palco. Vive-se um momento de histerismo por parte das jovens que parecem não conseguir esperar mais pelo nosso tão desejado Filipe. São 22horas. Ao calor da noite, difunde-se magia e encanto quando a voz do cantor entra no palco. “Cada vez canta melhor”, “Deus desceu à Terra” as jovens não encontram adjetivos suficiente bons para o descrever.
24.00
O concerto é dado como terminado apesar dos fãs não se importarem de permanecer ali a ouvi-lo mais horas, e horas,… Ouvem-se comentários o concerto muito agradáveis por parte dos adolescentes e, embora o concerto já tenha terminado, continuam muitos deles em euforia e excitação
E assim foi passado um explendido ser
ão no primeiro dia do grande Festival Sudoeste TMN. Amanhã haverá mais! 
Ana Margarida Lopes, nº1, 8ºC.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Astérix e o Escudo de Arverne
Nesta história, o chefe Abraracourcix tem uma dor de fígado e teve de ser curado indo para Arverne, com Astérix e Obélix. Acontece que, durante o tratamento, Astérix e Obélix foram expulsos pelo chefe, pois estes comiam bem. Foram então para o centro da cidade de Arverne. Mas no caminho encontraram o tribuno Túlius Berloqus e "espancaram-no". Encontraram depois um homem de Gergóvia, que se chamava Alambix. Este levou Astérix para Gergóvia. Entretanto, o tribuno Túlius foi "fazer queixa" a César de que tinha sido atacado e César, na sua fúria, quis "montar" em cima de um escudo para mostrar aos gauleses quem é que mandava. Só que esse escudo era o escudo de Arverne, o de Vercingetorix, o que depusera as armas aos pés de César em Alésia. Claro que Astérix e Obélix souberam disto e fizeram buscas à procura do escudo para César não o possuir. desbrem, então, que, depois de o escudo ter andado de mão em mão de muita gente, quem o tinha era Alambix. Ora Astérix aproveitou e foi ele que "montou" no escudo e andou pela rua fazendo troça de César. 4/11/2011; Tiago Quintas, 8ºC


sábado, 22 de outubro de 2011

Tintin em Lisboa

Entre os dias 24 de Outubro e 5 de Novembro, decorrerá nas Galerias Saldanha Residence, em Lisboa, a exposição “Tintin em Lisboa”, que estará patente ao público entre as 10h00 e as 23h00. As aventuras de Tintin vão ser revividas através de uma exposição de peças diversificadas de coleccionadores que integram o universo deste personagem, desde as primeiras pranchas, a livros, edições especiais, carros, figuras, cartas, colecções em cerâmica, miniaturas, entre outros objectos. No âmbito da Exposição, o Saldanha Residence irá promover um conjunto de actividades lúdicas e culturais, incluindo a realização de uma Tarde Cultural ao fim-de-semana (dia 29) , na qual os fãs e seguidores da obra de Hergé poderão participar na Tertúlia conduzida por diversos especialistas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

BD na aula de Português....





Os alunos do 8º C leram banda desenhada numa aula de 90 minutos, dedicada à leitura autónoma e recreativa, no âmbito do PNL..  De entre uma lista de sugestões, os alunos escolheram uma. Após a leitura, foi-lhes pedido um texto com  impressões:

O livro que eu li narrava alguma das missões do detetive Dirty, do seu cão Bullet e, mais tarde, do seu ajudante Flan.
Dirty, a personagem principal da história,é um detetive da cidade de Nova Iorque. Ele e o seu cão resolvem os casos policiais de uma forma divertida. A passagem que eu mais gostei foi  quando Dirty, Bullet e Flan entraram numa loja e disseram que estava uma bomba lá dentro, tendo, por isso de evacuar o edifício. Tudo isso apenas para poderem tirar  algumas  roupas...
A  minha PERSONAGEM FAVORITA foi o Dirty, pois é um detetive fora do comum, resolvendo os casos com muito humor !   ( Ana Margarida Lopes, nº1 - 8º C )

A BD que eu li  pertence à coleção Astérix e intitula-se Asterix e Latraviata.  A AÇÃO  começa com o aniversário de Astérix e Obélix, com  as mães a ir à aldeia onde eles viviam.Como presente, dão-lhes um capacete, a um, e um gládio, a outro. Em Condate, os pais ficaram em apuros, pois o gládio e o capacete eram de Pompeio, um dos maiores inimigos de Júlio César, que preparava um ataque. Mas para poder fazer o ataque, Pompeio precisava de reaver o capacete e o gládio. Para isso, mandou uma atriz, chamada Latraviata, disfarçada de Falbala, que tinha ficado amnésica. Ao recuperar os objetos, Latraviata decide voltar a Condate. Astérix e Obélix, preocupados com os  pais, vão também . No caminho, encontram a verdadeira Falbala, que os avisa que os seus pais correm perigo.Depois de várias peripécias, das quais saem heróis, os nossos amigos Astérix e Obélix,  salavando os seus progenitores, aparece o imperador Júlio César que manda prender o vilão Pompeio.  A passagem que mais gostei foi a descrição da magnífica organização romana.     ( José Batista,nº 9 - 8º C)

Astérix  - Os Louros de César
O chefe de uma aldeia gaulesa, que resistia às tropas romanas, viaja com os seus dois guardas de honra até Lutécia, pois a sua mulher queria visitar a mulher. Depois do jantar , e já com uma bebedeira, o chefe gaulês aposta com o marido da cunhada em como na sua aldeia havia um guisado temperado com louros da coroa de César.Cabe a Astérix e a Obélix irem a Roma buscar a coroa de louros de César. Chegam, então, a Roma, e entregam-se numa loja de escravos, onde era costume o imperador César passar a comprar escravos. Mas, por engano, foram vendidos a uma família nobre. Então, tratam de fugir, mas são apanhados e levados a tribunal, Pedem para ser condenados às feras, pois  Júilo César iria estar presente.. Mas ele não aparece. Tornam a fugir e juntam-se a um bando de saqueadores. Aí têm a notícia de que , no dia seguinte, iria haver um grande desfile onde o imperador iria estar presente.  .......

 No livro Astérix e o Legionário, Astérix e Obélix foram caçar para a mata e, quando regressavam à aldeia, Obélix viu Falbala e ficou toatalmente apaixonado por ela.Só que o coração de Falbala já tinha dono: era um jovem gaulês, de nome Tragicomix, que tinha sido preso. O jovem gaulês conseguiu enviar uma carta à sua noiva para a informar que foi enviado para África tendo sido alistado, à força, no exército de Júlio César em guerra com Cipião, o Africano.
Para salvar Tragicomix, Astérix e Obélix alistam-se no exército romano. Chegados ao acampamento de César iniciam as buscas sem sucesso, até que um espião gaulês lhes informa que Tragicomix se encontra prisioneiro do exército de Cipião. Os dois gauleses deslocam-se até ao acampamento inimigo e conseguem resgatar Tragicomix.   ( Rodrigo, 8º C)

Tintin na Ilha Negra

Tintin preparava-se para dar  um passeio no parque com o seu cão, Milou, quando ouviu um ruído de um avião, que parecia estar com avaria. Aproximou-se para oferecer ajuda, mas foi recebido com dois tiros, caindo ferido no chão. Quando estava hospitalizado, os irmãos detectives  Dupond e Dupont foram visitá-lo receberam  uma chamada a dizere que tinham de partir para Eastdown devido à queda de uma avião sem matrícula. Tintin começou   percebeu imediatamente que este avião era o que ele tinha visto. Fugiu do hospital e apanhou o comboio que ia para Eastdown. Por coincidência,  os Dupond e Dupont também eram passageiros... Entretanto,  Tintin foi acusado de roubar uma carteira a um senhor, que era cúmplice dos bandidos do avião. Então, os gémeos detetives prendem-no, mas Tintin   faz um acordo com eles: deixavam-no descobrir os  bandidos e , depois, poderiam prênde-lo!
Seguem-se, então, várias aventuras e peripécias. Encontrou-os finalmente  na ilha negra, que era desabitada  por causa de um gorila, que comia pessoas. Nesta ilha, havia um grupo de criminosos que falsificavam dinheiro. Final: os criminosos foram presos e o gorila foi para um jardim zoológico.
        Laura Silva, 8º A
         Gabriela Costa, 8º C

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dentes de Rato de Agustina Bessa Luís

O livro que eu li falava de uma menina chamada Lourença que lhe chamavam "Dentes de Rato" porque ela, quando comia uma peça de fruta, deixava sempre os seus dentes pequeninos marcados lá na fruta.
A Lourença andava sempre a imaginar grandes aventuras. Ele tinha uma imaginaçao que nunca mais acabava.
A parte que ue mais gostei foi quando ela acordou, num dia de manhã, e começou a imaginar e a fazer os gestos de uma grande aventura no mar. (Gabriela Costa, 7ºC)   

Diário de Um Banana -

   Greg nas férias de verão passa todo o tempo a jogar video jogos ou então está com o seu melhor amigo e, sempre que vai em viagem com a sua família, nada corre bem. Mas a minha parte favorita é quando o Greg e o seu amigo fazem um cartaz  a publicitar  a empresa V.I.P  que vai cortar  relva ao domicílio. Mas o Greg não sabe cortar a relva e faz tudo mal. Então o seu amigo Rowlrey  tem de fazer todos os trabalhos.Portanto, ele cansou-se e desistiu,  e levaram a sua empresa V.I.P. foi à falência.  ( André Amaral, 7º C)

domingo, 12 de junho de 2011

Digestão Nogenta - de Nick Arnold

O último livro que li chama-se « Digestão Nojenta» e descreve as experiências vividas pelo autor Nick Arnold.
«Digestão Nojenta» passa-nos a mensagem de como o  processo da digestão  e o sistema digestivo podem ser divertidos de aprender e de estudar!
Narra   também episódios das civilizações grega e romana, quando os antigos descobriram o corpo humano, mais especificamente, o sistema digestivo. Mas do que eu mais gostei foram os divertidos jogos e experiências que nós, leitores, podemos fazer em casa. A que eu recomendo, porque a fiz,  é a da bílis e das gorduras, que se encontram na página 121.  ( Diogo Figueiredo, 7º C)

A História do Senhor Sommer - Patrick SusKind

 Li o livro « A História do Senhor Sommer. O livro inicia-se com o relato da infância do narrador. Então, ele conta que na sua aldeia existia um senhor um pouco estranho, pois andava sempre a caminhar. Saía de manhã e voltava apenas à noite, sempre sozinho. Era, de facto, um homem estranho e ninguém, na aldeia sabia nada dele, o que aumentava o mistério que envolvia o Sr Sommer - era assim que ele se chamava.. Só se sabia que a sua mulher fazia bonecas.
Um dia, o menino, narrador, vinha de carro com o seu pai e rebentou uma violenta tempestade. No meio da viagem, encontraram  o Sr Sommer, caminhando, sozinho com uma mochila e o seu enorme  bordão à chuva e ao vento. Ofereceram-lhe boleia, mas ele recusou. É que o Sr. Sommer era claustrofóbico e não podia estar parado.
Anos mais tarde, o narrador, já adolescente,  encontra o Sr. Sommer à beira de um profundo lago que existia nos arredores da aldeia. O Sr Sommer ia caminhando devagar e cada vez mais se aproximava... ( Ana Margarida, 7º C )

sábado, 7 de maio de 2011

José Mauro de Vasconcelos
O Meu  Pé de Laranja Lima
1ª edição 1968
O  Meu Pé de Laranja Lima é da autoria de José Mauro de Vasconcelos (Brasil, 1920-1984). O livro narra-nos a história de Zézé, um menino de seis anos, pobre, inteligente e sensível. Não encontrando na família e nas pessoas que o rodeiam o afecto de que necessita, Zézé entrega o seu amor às pequenas coisas, mas em especial a Xuxuruca ou Minguinho, o seu pé de Laranja Lima, que se torna o seu grande confidente.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Registos de Leituras

 Gostei do livro « Este rapaz não existe

sexta-feira, 4 de março de 2011

Encontro com Pedro Seromenho

Hoje, a nossa escola recebeu o escritor Pedro Seromenho. Integrada na nossa Semana da Leitura,  este encontro, da iniciativa da nossa Biblioteca Escolar, teve como público, nós, os alunos do sétimo ano, turmas A, B e C.Também estiveram presentes alguns alunos do 10º C.
O escritor , que também é ilustrador, começou por nos  falar  dos seus livros, designadamente, « Porque é que os animais não conduzem?» e «  900 -  História de Um Rei ». Depois, e partindo de sugestões dos alunos,  o nosso convidado foi  desenhando, a traços largos, um  bonito desenho, que poderia ser ponto de partida para uma história. Já na parte final, pudémos colocar-lhe algumas questões sobre os livros « A Nascente de Tinta » e « O Reino do Silêncio» que lemos no Plano Nacional de Leitura.  Ficámos  a conhecer um pouco por alto ( porque o segredo é a alma do negócio! ),  o próximo livro de Pedro Seromenho e os seus futuros projectos. Falou-nos também dos seus gostos, como leitor, quando era  da nossa idade.  A conversa continuou à volta de livros, desenhos, fantasia, e da sua editora « Paleta das Letras».No fim, houve autógrafos e dedicatórias.
Esperamos voltar a estar com Pedro Seromenho no próximo ano e lermos mais livros seus.


 Eis algumas impressões dos alunos:

« Eu gostei muito deste encontro, porque o Pedro Seromenho sabe conversar connosco, sabe comunicar.
Depois tambem gostei muito quando ele desenhou para nós, pois ele tem muito experiência e talento para o desenho. Foi muito baril.» Rodrigo 7ºC/Nº12 : )

« O encontro com o Pedro Seromenho foi engraçado e inovador, pois nunca vi nenhum autor mostrar os seus dotes de artista.» José Batista 7ºC/Nº18

«A presença do escritor Pedro Seromenho na nossa escola foi muito positiva, pois inspirou e aumentou bastante o amor e o apetite pela leitura. Foi,sem dúvida um momento, e grande alegria e inspiração!»
Ana Margarida 7ºC nº1.

«O evento que decorreu no pavilhão da nossa escola na passada sexta-feira, na minha opinião, foi o melhor evento do ano. O pedro seromenho é um escritor prodígo e tem um caracter muito divertido. Foi muito interessante!»
 Augusto Silva Nº3 7ºC

quinta-feira, 3 de março de 2011

Um outro desenlace para o conto « Abyssus Abyssum» de Trindade Coelho


Os dois irmãos deixaram-se levar pela forte corrente do rio até que o barco foi parando, muito lentamente, na margem do rio. Era já manhã. A neblina que se fazia sentir não permitia que se visse bem. Mesmo assim, por detrás de umas árvores, via-se uma enorme casa coberta por musgo esverdeado, escuro de tão velho ser. Os dois irmãos, tremendo de frio, ainda tremeram mais de medo, vendo aquela casa assustadora.

Um velho lenhador, que vivia nessa mesma casa, apercebeu-se do barulho. Mal abriu a fresta da porta velha e perra, viu os dois irmãos, tremendo de medo e frio.

-Meus pequenotes, entrem, entrem não tenham medo que eu não faço mal.Vê-se pela vossa cara que estão cheios de frio.

-Sim, senhor, muito obrigado, não sabe do que nos tirou.- murmurou o Manel

-Ah, sim? Então o que se passou?- interrogou o lenhador.

- Ontem à tarde, sem a nossa mãe saber, fomos andar de barco. Há já muito tempo que queríamos fazer isto... depois as estrelas, aquela estrela enorme, brilhante, sempre a piscar e a olhar para nós, parecia que nos chamava...perdemos o controlo do barco, adormecemos e viémos parar aqui a sua casa. Estamos perdidos, a nossa mãe não sabe de nós, deve andar muito preocupada à nossa procura!- queixou-se o mais novito.

-Já vos estou a perceber! Mas se quiserem, eu levo-vos para casa, é só dizerem-me o caminho e eu acompanho-vos a casa.

Os dois irmãos e o velho lenhador caminharam pela misteriosa floresta. Ouviam-se chilreios da passarada, uma velha cotovia cantava no cimo de um grande e velho cedro.

Percorreram quilómetros e quilómetros até que chegaram a entrada da aldeia. Era já dia e o

sol ia bem alto. Deveria ser já meio dia quando chegaram a casa.

A mãe apercebeu-se logo da chegada dos seus filhos. Saiu rapidamente pela porta, chorosa , mas também muito alegre por os ver. Abraçou-os e tornou a lembrar-lhes o perigo daquele rio.

Os dois irmãos, com medo da mãe, pensando que ela ia reagir ma,l disseram:

-Minha mãe, pedimos muitas desculpas ! Nós estávamos muito entusiasmados em navegar naquele belo e maravilhoso barquinho. ...Todos os dias, da janela do nosso quarto avistávamos o barco... Desculpe-nos, minha mãe, nós juramos que nunca mais fazemos uma coisa destas. Rodrigo 7º C

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Excerto Descritivo de « A Menina do Mar»

Descrição de uma casa e de uma praia

« Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas.
Nessa casa morava um rapazito que passava os dias a brincar na praia. Era uma praia muito grande e quase deserta onde havia rochedos maravilhosos. Mas durante a maré alta os rochedos estavam cobertos de água. Só se viam as ondas que vinham crescendo do longe até quebrarem na areia com barulho de palmas. Mas na maré vazia as rochas apareciam cobertas de limo, de búzios, de anémonas, de lapas, de algas e de ouriços. Havia poças de água, rios, caminhos, grutas, arcos, cascatas. Havia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, polidas pelas ondas. E a água do mar era transparente e fria. Às vezes passava um peixe, mas tão rápido que mal se via. Dizia-se «Vai ali um peixe» e já não se via nada. Mas as vinagreiras passavam devagar, majestosamente, abrindo e fechando o seu manto roxo. E os caranguejos corriam por todos os lados com uma cara furiosa e um ar muito apressado.
O rapazinho da casa branca adorava as rochas. Adorava o verde das algas, o cheiro da maresia, a frescura transparente das águas. E por isso tinha imensa pena de não ser um peixe para poder ir até ao fundo do mar sem se afogar. E tinha inveja das algas que baloiçavam ao sabor das correntes com um ar tão leve e feliz.»
                                                           in A  Menina do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen

  • Queres ler  a continuação da história ? Clica aqui . Aconselho-te a releitura  d' O Cavaleiro da Dinamarca.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Escritor Pedro Seromenho

Pedro Seromenho Rocha, de nacionalidade portuguesa, nasceu sob a constelação de gémeos em 1975, na cidade de Salisbúria (Harare), República do Zimbabué. Com apenas dois anos de idade fixou-se em Tavira e mais tarde em Braga, onde actualmente reside. Embora formado em Economia, Pedro Seromenho dedica-se inteiramente a escrever e a ilustrar livros para várias editoras nacionais e brasileiras. Depois do sucesso do livro “A Nascente de Tinta”, o autor regressa agora ao mundo do sonho  e da imaginação com “O Reino do Silêncio”. Recentemente, publicou «  Porque é que os animais não conduzem ».

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

 Na disciplina de Língua Portuguesa, lemos e estudámos o conto « Arroz do Céu ».  Foi solicitado aos alunos uma entrevista, género jornalístico estudado no trimestre anterior,  ao Limpa-vias, protagonista da acção do conto. 
A entrevista aqui exposta resulta de uma compilação de perguntas e respostas feitas por vários alunos das turmas  A e C do 7º ano.


 Estamos aqui para entrevistar um emigrante que esteve vários anos no estrangeiro, mais propriamente,nos Estados Unidos da América, a trabalhar em Nova Iorque. Como  nos pediu anonimato, não revelaremos a  sua identidade. Vamos, pois, tratá-lo por limpa-vias.

Entrevistador: Sr, limpa-vias, o que o levou a emigrar para o estrangeiro?
 Limpa-vias: Bom, a vida aqui, na Lituânia,  há uns anos atrás era muito difícil. Não conseguia arranjar  trabalho que  me permitisse  sustentar a minha família e proporcionar-lhes umas boas condições de vida. Então, a solução foi sair do meu país.

Ent_ Foi uma solução difícil ?

LV: Claro que foi, partir  sozinho, deixar a mulher, filhos  pequenos e pais é muito doloroso.

Ent:  Antes de sair,  teve algum trabalho?

LV: Sim, trabalhei na construção civil, na agricultura... mas era tudo muito incerto !

Ent: Como foi para a América ?

LV: Fui num paquete daqueles transatlânticos...ia cheio de europeus: italianos, russos, ucranianos, etc.

Ent: Que profissão exerceu lá ?

LV: Como não tinha grandes habilitações literárias,  trabalhei como varredor do metro, em inglês subway.

Ent: Gostava desse trabalho?

LV:  Que remédio... olhe não sabia falar inglês, não tinha estudos, portanto tive aceitar e depois o arroz, que eu inicialmente pensava que vinha do céu, dava-me um jeitão.  É  que  três meses depois a minha mulher e os meus filhos vieram viver comigo. Não havia muito dinheiro para gastar.



quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Partilhar leituras...

              









 Hoje, os alunos da turma C do 7º ano receberam na  BE a nossa primeira convidada para vir partilhar algumas das suas leituras connosco.
               Tratou-se da irmã mais velha do aluno  André, Susana Amaral, que, por sua vez, já passou pela nossa escola como estudante. Educadora de Infância, além  de consciente do importante papel   da leitura como caminho para o sucesso , é também uma leitora  «praticante», Assim, falou-nos de um livro que a marcou quando era da nossa idade: « A Lua de Joana» de Maria Teresa  Maia Gonzalez, do « O Perfume» de Patrick SusKind e de  todos os livros de José Rodrigues dos Santos.
              Como não havia muito tempo, e os 45 minutos não davam para estar a conversarmos, passámos à leitura do conto « O Homem» de Sophia de Mello Breyner Andresen. Cada aluno foi lendo   um parágrafo e, no fim, falámos da  mensagem que a autora pretende transmitir-nos: a indiferença do homem perante o seu semelhante, numa vida agitada, de stress, preocupado apenas com si próprio.

domingo, 23 de janeiro de 2011

7 excelentes razões para Ler +  em família:

A  Ouvir ler em voz alta, ler em conjunto, conversar sobre livros, desenvolve a inteligência e a imaginação.

A  Os livros enriquecem o vocabulário e a linguagem.

  
A  As imagens, informações e ideias dos livros alargam o conhecimento do mundo.
A 
A  Quem tem o hábito de ler conhece-se melhor a si próprio e compreende melhor os outros.

 
A  Ler em conjunto é divertido, reforça o prazer do convívio.
  
A  Os laços afectivos entre as crianças e os adultos que lhes lêem tornam-se mais fortes.  
  
A  A leitura torna as crianças mais calmas, ajuda-as a ganhar autoconfiança e poder de decisão

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Impressões de Leitura

 Este livro fala-nos de um menino chamado Gonçalo, que recebeu um búzio mágico.É através do búzio que ele mergulha no oceano e fica a conhecer a Assembleia Aquática e os animais que precisam da sua ajuda, para ver o que é que se passa com a nascente de tinta.
        Quando chega a terra, ele vai ter que passar por vários desafios e por vários sítios, como a Montanha de Baunilha, o Reino das Letras, o Rio de Cacau, o Reino das Colheres, a Colina dos Desejos, o Deserto das Ideias, o Reino das Mãos falantes e durante essa longa viagem cria novas amizades.
        Ao chegar à nascente de tinta, repara que uma abóbora bloqueia a tinta e o Gonçalo, com a ajuda das colheres, remove-a e faz dela um barco para viajar mais depressa para o mar.
        Já na Assembleia Aquática o Gonçalo torna-se um herói perante as criaturas marinhas e volta para casa com um saco cheio de pérolas.
Zé Batista (7º C)


«Gostei muito do livro « O Reino do Silêncio». Este livro mostra-nos   um reino onde é proibido falar, mas ao mesmo tempo fala de dois meninos que querem que o reino volte a ser um  reino com música e barulho , por isso vão procurar um coração para o rei Tirano.Gostei deste livro  e da história, do “Olhar” e de todas as etapas da história.

A parte mais  mais emocionante foi quando os meninos chegaram à quinta onde morava o pasteleiro Redondo e quando o “Olhar” perseguiu o Cabeça de ovo.
Aconselharia este livro, porque  quem gosta de aventura,monstros e esse género de livros  deve ler este livro.» Maria Beatriz 7º 




«A parte que eu gostei no livro «Nascente de Tinta»  foi  quando o Gonçalo era um miúdo que sabia nadar e o seu avô  trouxe uma concha  para  ouvir o mar» Carlos, 7º A





«A parte que eu mais gostei foi quando o Gonçalo foi para o reino das colheres, para salvar as letras.As letras quando se juntavam podiam ter diversas funções.
Quando o Gonçalo foi dormir estava a chover, o D e o J juntaram-se e formaram um guarda chuva.No mar o D, o X e o B juntaram-se e fizeram um barco.»  Daniel, 7º A





« Nas férias do Natal, li o livro « O Reino do Silêncio » do escritor Pedro Seromenho. A minha parte favorita foi quando o Gonçalo conheceu os instrumentos musicais e ficou a saber a história do Rei Tirano e do seu Reino: o Reino do Silêncio, nome que deu título à obra.  O menino diz aos instrumentos que quer ajudá-los a encontrar o coração para o rei tirano (pois é um rei muito mau, sem sentimentos ) para ficar bondoso.
Depois de várias peripécias e aventuras, Gonçalo e os seus companheiros conseguem transformar o rei e a sua filha passa a ser Isabel, em vez de Tristeza.»  ( Joana Rodrigues, 15 )

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sinopse :« A Nascente de Tinta» de Pedro Seromenho

                                                                          « A Nascente de Tinta»

 
Este conto fala-nos de um menino, chamado Gonçalo, que recebeu um búzio mágico.É  através do búzio que ele mergulha no oceano e fica a conhecer a Assembleia Aquática e os animais que precisam da sua ajuda, para ver o que é que se passa com a nascente de tinta.
        Quando chega a terra, ele vai ter que passar por vários desafios e por vários sítios, como a Montanha de Baunilha, o Reino das Letras, o Rio de Cacau, o Reino das Colheres, a Colina dos Desejos, o Deserto das Ideias, o Reino das Mãos falantes e durante essa longa viagem cria novas amizades.
        Ao chegar à nascente de tinta, repara que uma abóbora bloqueia a tinta e o Gonçalo, com a ajuda das colheres, remove-a e faz dela um barco para viajar mais depressa para o mar.
        Já na Assembleia Aquática o Gonçalo torna-se um herói perante as criaturas marinhas e volta para casa com um saco cheio de pérolas.           ( José Baptista, 7º C)

Me Gusta Leer

A propósito de Poesia...

Visita ao Museu Romântico no Porto

Análise de Cartazes Publicitários

Maçã - 8º A

Maçã - 8º A

Vídeo do conto « Arroz do Céu», de José Rodrigues Miguéis.

Conto de Natal

Fábulas Ilustradas

Contos Populares

Literatura Tradicional

A Fábula « A Cigarra e a Formiga » da Walt Disney