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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Diário de Bordo de Vasco da Gama

8 de agosto de 1497

Faz hoje um mês que partimos de Belém. A tripulação está animada.
A manhã correu como previsto: os grumetes meteram-se a limpar o convés e a raspar as lajes do navio enquanto  os marinheiros mais experientes, com a ajuda dos dois carpinteiros, arranjaram a vela rota e o mastro provisório.
Para o almoço, convidei o meu irmão Paulo  e o Nicolau Coelho. À tarde, houve  muito vento, o mar esteve relativamente agitado e as nuvens  anunciavam uma tempestade muito feia.


  Ilha de Santa Helena,outubro de 1497

Parámos aqui nesta ilha para fazer aguada. As condições sanitárias não são boas. Tenho alguns homens  doentes com o escorbuto ! Há poucos dias assistimos a fenómenos naturais nunca vistos: uma tromba marítima e o fogo de Santelmo.  Muito interessantes, mas assustadores!




Tormentório, 17 de dezembro de 1497

Ufa ! Não acredito! Conseguimos! Acabámos de passar pelo Cabo das Tormentas! Há três luas que andamos a enfrentar tempestades, a combater vagas de trinta metros, redemoinhos, ventanias a fustigar todas as nossas naus...mas finalmente conseguimos. A tripulação está com o moral elevadíssimo em continuar a nossa viagem, e pelo que parece, já não devemos estar longe da Índia.
Mas a tarefa não foi fácil! Demos com um gigante ( qual colosso de Rodes !) com uma figura assustadora: os cabelos desgrenhados, os olhos encovados e os dentes amarelos e sujos de terra. Como não  gostou da nossa ousadia, ameaçou-nos com castigos: disse que várias figuras nobres da nossa terra iriam ali morrer. Espero que nada disto se concretize! Coitado! Depois mudou de tom e desatou a chorar por causa da sua história de amor frustrada com Tétis ! Enfim, males de amor


8 de abril  de 1498

São 7.30 da manhã. Há cinco meses que andamos no mar e, por isso, há um pesado sentimento de saudade entre a tripulação.
O mar está calmo e corre uma brisa matinal e fresca. Adivinha-se um dia esplendoroso. Também já o merecemos, tendo em conta tudo o que já passámos até aqui! Mas é melhor nem falarmos nisso agora.
Ontem à noite, fui até à proa. Aí sinto-me o dono do mundo. Creio que estamos perto de alcançar algo nunca feito até agora!                                                                                               Alunos do 9ºC




Diário de Bordo 2 -

10 De Julho de 1497

Há dois dias partimos de Belém, deixamos os nossos familiares e amigos com o coração nas mãos a pensar que nunca mais nos iríamos ver.
    Neste momento, a noite já caiu no norte de África. O céu está estrelado e o mar está calmo, apenas corre uma leve brisa. Até agora não aconteceram muitas coisas, ainda são dois dias de vigem.
     Snto que tenho um peso em cima de mim porque todos estes marinheiros estão a meu cargo, sinto-me responsável por todos eles.


14 De Setembro de 1497

São 5:00 H, a nossa tripulação está reduzida a metade, muitos dos nossos marinheiros morreram de escorbuto, não consegui fazer nada por eles. Apesar de não nos conhecermos antes de embarcar, afeiçoei-me a eles e já éramos grandes amigos.

As saudades já apertam e o desespero de não encontrar Terra aumentou.
7 De Abril de 1498
Chegámos a Melinde, fomos recebidos num ambiente de festa. O rei é muito simpático e hospitaleiro.
Ao serão, contei-lhe toda a história de Portugal até à viagem para a Índia.


Diário de Bordo 3


Terça-feira, 15 de Agosto de 1497

          A manhã correu como previsto: os grumetes meteram-se a limpar o convés e a raspar as lapas dos lados do navio enquanto os marinheiros mais experientes se meteram a arranjar a vela rota e a arranjar o mastro provisório. Para o almoço convidei os outros capitães.
           À tarde, houve muito vento, o mar esteve relativamente agitado e as nuvens previam uma tempestade muito feia ( que é o que está a suceder neste momento). Não havia havia qualquer sinal de gaivotas (ou seja não havia sinal de terra).
          Os marinheiros já podiam descansar porque o vento fazia a maior parte do trabalho e por isso começaram a jogar jogos para se entreterem.
Mas agora, já de noite, eles têm que trabalhar, porque a tempestade vai de mal a pior, não conseguimos direcionar-nos no rumo certo, por isso, neste momento, os nossos homens têm que dar tudo o que têm e rezar a Deus para que cheguemos a bom porto e que as nossas vidas sejam poupadas.

         E agora vou parar de escrever porque  eu tenho um trabalho a cumprir: tenho que ajudar aqueles rapazes a direcionar o barco para a rota certa.
Zé Batista, 9º C

 


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